EM PORTUGAL POLICIA FERROVIARIA INVESTIGA TRENS APEDREJADOS


POLICIAIS FERROVIARIOS EM CAIS DO SODRÉ
EM CASCAIS PORTUGAL

Comboios apedrejados na linha de Leixões

Composições danificadas quando circulavam na zona de S. Gemil

2009-11-19

HUGO SILVA
Dois comboios que circulavam na linha de Leixões foram apedrejados várias vezes, ontem, quarta-feira, à tarde, na zona de S. Gemil (Maia). Diversos vidros ficaram estilhaçados, mas não se registaram feridos. CP garante que foi um caso pontual. Veja o vídeo.

O comboio partiu da estação de Leça do Balio, Matosinhos, com destino a Ermesinde, Valongo, às 16.09 horas. A meio da viagem, já a estação de S. Mamede de Infesta (Matosinhos) tinha ficado para trás, ouvem-se estrondos: ao passar em S. Gemil, a composição foi apedrejada. O vidro frontal fica com uma enorme marca e dois vidros laterais são completamente estilhaçados. A situação só não causa mais alarme porque no comboio seguem apenas três passageiros: um por carruagem.
As autoridades são alertadas - PSP de Águas Santas e esquadra de Polícia Ferroviária (Gaia) -, mas o aviso parece ter servido de pouco. Na viagem de regresso, na mesma zona, voltam a chover pedras. Mais um vidro é partido com estrondo. Ao chegar a Leça do Balio, a composição apresenta um aspecto pouco recomendável. Maquinista e revisor têm, no entanto, de encetar nova viagem.
O apedrejamento da composição 2265 não foi caso isolado, ontem à tarde. Um outro comboio também ficou com danos causados pelas pedras arremessadas a partir de uma zona elevada. Suspeita-se que na origem dos incidentes estejam dois jovens.
"De um conjunto de actos verificados na zona de S. Gemil, uma área com forte densidade escolar, resultaram diversos vidros partidos em comboios urbanos", esclareceu fonte oficial da empresa, contactada pelo JN. A mesma fonte acrescentou que as autoridades foram alertadas de imediato e salvaguardou que "os actos de apedrejamento a comboios na zona urbana do Porto têm características pontuais".
Segundo apurou o JN, os principais problemas que até agora afectavam a linha de Leixões prendiam-se com a pintura do exterior das composições por graffiters. Mas atenção: gente que gostava de observar as suas obras. Rabiscavam e depois fotografavam os desenhos. Para afugentar quem ousasse interromper, designadamente o revisor, acumulavam pedras para arremessar ao "intruso".
Aberta aos passageiros há pouco mais de dois meses, a linha de Leixões tem sofrido outros actos de vandalismo. Por vezes, são deixadas pedras sobre os carris. E já chegaram a "plantar" um banco no meio da linha.

Comentários

  1. é bricadeira ouvir falar desta policia ferroviaria, uma policia de mentirinha, pena q o governo fez esta entidade de besta. cade a transferencia para o ministerio da justiça. não passa de seguranças..

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